Por Leonardo Attuch
Ninguém fez tanto por Dilma e por Padilha nos últimos meses como a turma do jaleco branco
Dilma Rousseff e Alexandre Padilha ganharam pulmões novos. Parecem prontos para uma maratona política depois de quase caírem na UTI. Dilma viveu seu inferno astral com as manifestações de junho. Padilha havia começado mal sua corrida para o governo de São Paulo, com os tropeços iniciais do programa Mais Médicos – especialmente a ampliação em dois anos dos cursos de medicina, sem diálogo com as instituições de ensino.
O que não estava no script era a ajuda que os dois receberiam exatamente daqueles que hoje fazem a maior oposição ao programa que pretende levar atendimento médico aos rincões do País. Nos últimos meses, ninguém fez tanto por Dilma e Padilha como a turma do jaleco branco. A reação selvagem à vinda de doutores estrangeiros, que atingiu seu ponto máximo no corredor polonês armado em Fortaleza contra médicos cubanos, agredidos e chamados de “escravos” numa manifestação que cobriu o Brasil de vergonha, mostrando ao País o que tem de pior, também revelou à população que Dilma e Padilha estão lutando o bom combate. Enfrentam uma reação corporativa, xenófoba e racista, mas estão do lado certo.MAIS
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