quarta-feira, 25 de setembro de 2013

IFGF - FEIRA DE SANTANA TEVE EM 2011 PIOR GESTÃO FISCAL


Feira de Santana ficou como 206º município no ranking estadual e em 4.033º no ranking nacional do ÍndiceFirjan de Gestão Fiscal (IFGF) com 0.4059 (conceito C). São cinco indicadores: Receita Própria 0,5602 (conceito C); Gastos Com Pessoal 0.8036 (conceito C); Investimentos 0.1285 (conceito C); Liquidez 0.0000 e Custo da Dívida 0.7016 (conceito B). Firjan é a sigla da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal joga luz sobre um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. No caso de Feira de Santana, o comprometimento do orçamento com gastos de pessoal, dificuldade na administração dos restos a pagar e reduzidos investimentos explicam o resultado.
COMPARATIVO
Um comparativo com o ano de 2008: Feira de Santana ficou como 9º município no ranking estadual e em 1.261º no ranking nacional, com IFGF de 0.6736 - receita própria 0,4490; custos com pessoal 0.7699; investimentos 0.8336; liquidez 0.6494 e custo da dívida 0.6494.
O IFGF utiliza-se exclusivamente de estatísticas oficiais declaradas pelos próprios municípios, sendo composto por cinco indicadores: Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. A leitura dos resultados é bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. Outra importante característica do IFGF é que sua metodologia permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos.
Essa edição do IFGF analisou a situação fiscal de 361 dos 417 municípios do Estado da Bahia, onde vivem 12.772.985 pessoas - 91,1% da população baiana.

Os dados referentes ao ano de 2011 mostraram que os municípios baianos seguem em situação fiscal delicada: 330 (91,4%) apresentaram situação fiscal difícil ou crítica (conceito C ou D no IFGF, respectivamente), mesma proporção observada com os dados de 2010. Em 2011, 68 dos 361 municípios baianos investigados ficaram entre os 500 piores resultados, ou seja, uma a cada cinco prefeituras baianas ficou no grupo de pior gestão fiscal do País. 

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