segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ALVO DA PF, SUPERLOBISTA AGITA O MEIO POLÍTICO

O surgimento do nome de um dos maiores e mais importantes lobistas do país, José Amaro Pinto Ramos, nas investigações do propinoduto tucano do Metrô de São Paulo, causa imenso alvoroço em todo o meio político; além de aproximar os tucanos da Alstom, ele também se envolveu na venda dos caças Rafaele; sua influência esteve presente nos governos de Jânio Quadros, Orestes Quércia, Luiz Antônio Fleury e Mario Covas; foi também ele quem aproximou José Dirceu da Casa Branca; PF investiga transferência de cotas de sua empresa para o ex-deputado Cunha Bueno, amigo pessoal de FHC 
9 DE SETEMBRO DE 2013 ÀS 09:21
247 - Colecionador de arte, frequentador de restaurantes finos e apostador no Jockey Club paulistano, onde têm direito à mesa com ampla visão da pista de corrida e seu nome nela gravado em uma vistosa placa de bronze, José Amaro Pinto Ramos é nome recorrente em todos os grandes negócios nas mais altas esferas do poder nas últimas quatro décadas, pelo menos. Da compra de caças Mirage para a FAB na França nos anos 70 até o lobby para que sejam substituídos pelo caríssimo e mal-afamado caça Rafale, também fabricado pela Dassault, do escândalo do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) no primeiro mandato de FHC, até a explosão do investidor Bernard Madoff, o até agora discreto Pinto Ramos está presente.
Ele tanto apresentou o marqueteiro de Bill Clinton, James Carville, para Sérgio Motta e o PSDB, quanto aproximou José Dirceu e o PT da Casa Branca. Foi homem forte na gestão de Jânio Quadros na prefeitura de São Paulo e trafegou com desenvoltura nos governos de Orestes Quércia, Luiz Antônio Fleury e Mário Covas. Auxiliou as maiores empreiteiras do Brasil em negócios no país e no exterior e fez do eixo Washington-Paris-São Paulo-Brasília, o seu cenário de “operações”, algumas tidas como nem sempre ortodoxas.
Paulo Maluf, em histórico bate-boca com o falecido ministro Sérgio Motta, disse claramente que José Amaro Pinto Ramos mandava no tucanato. Serjão, apesar de toda sua conhecida irreverência, calou-se e não respondeu ao adversário. AQUI

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