Christina Lemos
9/04/12
Um simples sorteio entre os 18 membros do Conselho de Ética do senado escolherá, amanhã, o relator da representação apresentada pelo PSOL contra o senador Demóstenes Torres (Ex-DEM/GO). A instalação da investigação é dada como certa. O PMDB faz os últimos acertos políticos para que o senador Vital do Rego (PMDB/PB) assuma a presidência do órgão de investigação.
9/04/12
Um simples sorteio entre os 18 membros do Conselho de Ética do senado escolherá, amanhã, o relator da representação apresentada pelo PSOL contra o senador Demóstenes Torres (Ex-DEM/GO). A instalação da investigação é dada como certa. O PMDB faz os últimos acertos políticos para que o senador Vital do Rego (PMDB/PB) assuma a presidência do órgão de investigação.
"Até esta noite teremos a confirmação do nome" — diz representante do partido, que considera certa a escolha do peemedebista. Vital do Rego é o atual Corregedor do Senado e deverá deixar a função para exercer a presidência do Conselho de Ética. O PMDB descarta a hipótese de o cargo — estratégico na Casa — ser entregue ao PT, que, por sua vez, sugere o nome de Wellington Dias (PT/PI) para pressionar os peemedebistas e acelerar o processo de escolha.
Estão em andamento as conversações para que o presidente Sarney nomeie outro corregedor para a vaga de Vital do Rego - última pendência para a definição do titular do Conselho. A decisão é fundamental para a definição do destino político de Demóstenes Torres.
A reunião do Conselho de Ética está marcada para as 14h desta terça. Depois de eleito o presidente, deve haver a leitura da representação do PSOL, que pede cassação do mandato de Demóstenes Torres por quebra de decoro parlamentar. O presidente do Conselho decide se acata a representação. Em seguida, sorteia-se o nome do relator, obedecendo à mudança no regimento do Conselho. Após a escolha, o colegiado discute e aprova um cronograma de trabalho que deve prever a tomada de depoimento de testemunhas. Há prazos a serem respeitados nesta etapa.
Salvo o surgimento de um fato novo no escândalo Cachoeira, ou a apresentação de um trunfo inesperado na defesa do senador, politicamente Demóstenes Torres, que mantém silêncio sobre as denuncias há mais de 15 dias, é considerado virtualmente cassado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário