ANTÔNIO MOREIRA E O 2 DE JULHO EM FEIRA

A despeito das constantes reclamações da imprensa livre, feirenses convictos, aqui nascidos ou não, o dia 2 de julho, feriado estadual, continua sendo ignorado por as autoridades que têm o dever cívico de comemorá-lo, em Feira de Santana e, principalmente no distrito que foi o berço da grande heroína Maria Quitéria de Jesus.
Há poucos dias estive na cidade de Itaparica, onde encontrei na Biblioteca local um bom acervo de Maria Felipa e vi estampado no rosto da Diretora o orgulho quando falava sobre aquela heroína que, junto com Maria Quitéria, defenderam e de lá expulsaram os portugueses que não queriam a Independência do Brasil. Ali fazem palestras com intelectuais, historiadores e, principalmente com as escolas de ensino médio.
São muitas as cidades, começando pela Capital, que comemoram a legítima Independência do Brasil. No Interior da Bahia os alunos conhecem mais a história de Maria Quitéria do que os alunos dos Colégios da Feira de Santana.

Nem mesmo em São José das Itapororocas, onde o Município financia grupos musicais para o famoso São João de São José, o que eu acho justo conservar a memória desse festejo nordestino, nem mesmo lá, repito, onde se situa o berço da Heroina, tem um currículo sobre a ilustre filha, nem se promove palestras, desfiles e os devidos atos comemorativos com a data.
Como seria bom se todos os feirenses conhecessem a bela história da primeira mulher brasileira a ingressar no nosso Exército, por puro ato de patriotismo.

Se todos soubessem que ela lutou ao lado do Duque de Caxias e do Almirante Tamandaré, então tenentes Luiz Alves de Lima e Silva e Joaquim Marques Lisbôa, respectivamente.

E os três se tornaram patronos.: o primeiro do Exército, o segundo da Marinha e ela, Maria Quitéria de Jesus, PATRONO DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DO EXÉRCITO BRASILEIRO.
Ainda há tempo para redimirmos desse grosseiro pecado contra a grande e única heroína feirense, reconhecida e homenageada em todo o país, menos em Feira de Santana