Pesquisa do Datafolha revelou que 92% dos médicos no país já sofreram interferências na sua autonomia profissional por parte de planos de saúde.
Isso, segundo a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM), prejudica o atendimento e tratamento de pacientes, pois os médicos são pressionados a não pedirem exames ou não recomendarem internações e procedimentos sob ameaça de não serem pagos ou serem descredenciados.
Entre os tipos de interferências dos planos, os 2.184 médicos ouvidos em todo país pelo Datafolha apontaram principalmente o não pagamento por procedimentos e medidas terapêuticas, a chamada "glosa" (78%), e a restrição no número de exames realizados (75%).
Setenta por cento dos médicos disseram que as operadoras fazem restrições relacionadas a doenças pré-existentes, 55% relataram problemas envolvendo o tempo de internação e 49% reclamaram da ação dos planos sobre a prescrição de remédios de alto custo.
O presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes Amaral, disse que há médicos que acabam cedendo às pressões dos planos para diminuir custos com pacientes.
- É impossível que alguns não cedam, porque há ameaças de descredenciamento dos planos, por exemplo. O objetivo dessa pesquisa e de tornar isso público é atenuar essa pressão que os médicos sofrem - disse.(Em Ricardo Noblat)
Entre os tipos de interferências dos planos, os 2.184 médicos ouvidos em todo país pelo Datafolha apontaram principalmente o não pagamento por procedimentos e medidas terapêuticas, a chamada "glosa" (78%), e a restrição no número de exames realizados (75%).
Setenta por cento dos médicos disseram que as operadoras fazem restrições relacionadas a doenças pré-existentes, 55% relataram problemas envolvendo o tempo de internação e 49% reclamaram da ação dos planos sobre a prescrição de remédios de alto custo.
O presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes Amaral, disse que há médicos que acabam cedendo às pressões dos planos para diminuir custos com pacientes.
- É impossível que alguns não cedam, porque há ameaças de descredenciamento dos planos, por exemplo. O objetivo dessa pesquisa e de tornar isso público é atenuar essa pressão que os médicos sofrem - disse.(Em Ricardo Noblat)
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