No Blog de Celso Lungaretti
No seu desastroso mandato presidencial (janeiro a agosto de 1961), Jânio Quadros só se destacou mesmo na produção de factóides.
Além de não ter a mais remota afinidade com o Che Guevara e só o haver condecorado para provocar protestos dos direitistas, mantinha-se sob os holofotes com medidas ridículas como a proibição do monoquíni (que deixava os seios das mulheres à mostra) e da rinha de galos.
Onde já se viu o primeiro mandatário da Nação ocupar-se de tais ninharias?
Itamar Franco também é dessa estirpe: como presidente (1992-1994), moveu céus e terras para que a Volkswagen relançasse o ultrapassado fusca e pressionou as cidades históricas de Minas Gerais a não asfaltarem suas ruas, afora ter propiciado a situação para que o fotografassem ao lado de uma moça sem calcinha no sambódromo.
Outros episódios anedóticos poderão ter lugar no Planalto, caso José Serra seja eleito e, por qualquer motivo, o vice Índio da Costa acabe assumindo.
Eis algumas passagens pitorescas da (medíocre) trajetória política desse novo homem da vassoura:
-discursou na Câmara Federal pedindo a proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares;
-apresentou na Câmara Municipal carioca projeto de lei para que fossem multados os cidadãos que dessem esmola a pedintes;
-tentou proibir o comércio ambulante nas ruas do Rio, o que eliminaria da paisagem carioca os tradicionais vendedores de mate e biscoito de polvilho.
-apresentou na Câmara Municipal carioca projeto de lei para que fossem multados os cidadãos que dessem esmola a pedintes;
-tentou proibir o comércio ambulante nas ruas do Rio, o que eliminaria da paisagem carioca os tradicionais vendedores de mate e biscoito de polvilho.
Como é um quase desconhecido no resto do País, talvez ele se apresente no horário eleitoral berrando "Meu nome é Índio"...
Postado por Celso Lungaretti
Postado por Celso Lungaretti
Nenhum comentário:
Postar um comentário