Erroneamente, o jesuíta colonizador identificou em Tupã um deus indígena. Câmara Cascudo demonstraria mais tarde o equívoco.
Tupã não era, para os nativos, senão uma manifestação de Nhanederuvuçu, a verdadeira divindade indígena.
Na língua tupi, Tupã significa trovão. Seu efeito luminoso, o relâmpago, é o Tupãberaba. Fenômenos naturais que, por desconhecer, os índios temiam.
Pois bem. O vice de José Serra, silvícola de Ipanema, traz o índio enganchado no sobrenome por mero acaso, uma herança do avô.
Escolado, sabe como se formam as tempestades. Conhece as suas origens e os seus efeitos.
E escolheu frequentar a campanha de 2010 como um formador de nuvens.
Depois de vincular o PT às Farc e ao narcotráfico, o ‘demo’ Índio da Costa voltou a trovejar nesta quinta-feira (22).
Ele acompanhava o cacique Serra numa visita à aldeia do Rio de Janeiro. Súbito, estrondeou:
"A gente vive aqui no Rio de Janeiro, no meio de uma guerrilha urbana alucinada por conta do narcotráfico...”
“...Veja só: PT e as Farc. As Farc e o narcotráfico. O narcotráfico e o Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, com indícios muito claros de relacionamento...”
“...Agora ela [Dilma] tem que dizer o que ela acha. Se ela acha que tem problema ou não essa relação".
A essa altura, as tempestades de Índio já não podem ser caracterizadas como espasmos ocasionais e esparsos.
A reiteração confere às nuvens uma aparência de estratégia. Coisa estudada, em combinação com o morubixaba da chapa.
Trata-se de uma aposta arriscada. Típica de quem já leva a sucessão em ritmo de tudo ou nada. Serra deveria se consultar com Nhanederuvuçu.
O deus da mitologia tupi-guarani, senhor dos trovões e dos relâmpagos, talvez recomende um ajuste no discurso tempestuoso.
. Escrito por Josias de Souza
Tupã não era, para os nativos, senão uma manifestação de Nhanederuvuçu, a verdadeira divindade indígena.
Na língua tupi, Tupã significa trovão. Seu efeito luminoso, o relâmpago, é o Tupãberaba. Fenômenos naturais que, por desconhecer, os índios temiam.
Pois bem. O vice de José Serra, silvícola de Ipanema, traz o índio enganchado no sobrenome por mero acaso, uma herança do avô.
Escolado, sabe como se formam as tempestades. Conhece as suas origens e os seus efeitos.
E escolheu frequentar a campanha de 2010 como um formador de nuvens.
Depois de vincular o PT às Farc e ao narcotráfico, o ‘demo’ Índio da Costa voltou a trovejar nesta quinta-feira (22).
Ele acompanhava o cacique Serra numa visita à aldeia do Rio de Janeiro. Súbito, estrondeou:
"A gente vive aqui no Rio de Janeiro, no meio de uma guerrilha urbana alucinada por conta do narcotráfico...”
“...Veja só: PT e as Farc. As Farc e o narcotráfico. O narcotráfico e o Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, com indícios muito claros de relacionamento...”
“...Agora ela [Dilma] tem que dizer o que ela acha. Se ela acha que tem problema ou não essa relação".
A essa altura, as tempestades de Índio já não podem ser caracterizadas como espasmos ocasionais e esparsos.
A reiteração confere às nuvens uma aparência de estratégia. Coisa estudada, em combinação com o morubixaba da chapa.
Trata-se de uma aposta arriscada. Típica de quem já leva a sucessão em ritmo de tudo ou nada. Serra deveria se consultar com Nhanederuvuçu.
O deus da mitologia tupi-guarani, senhor dos trovões e dos relâmpagos, talvez recomende um ajuste no discurso tempestuoso.
. Escrito por Josias de Souza
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