FEVEREIRO HÁ 17 ANOS
HOJE vamos fazer nova viagem no tempo, voltar a fevereiro de 1993 lembrando o que estava acontecendo em Feira de Santana na segunda quinzena do mês, decorridos, portanto, dezessete anos.
FEIRA tinha como prefeito o atual senador João Durval Carneiro, empossado no primeiro dia do ano. Vale frisar que JD já havia exercido o mesmo cargo no final dos anos sessenta e inicio da década de setenta, quando se elegeu pela primeira vez.
HOJE vamos fazer nova viagem no tempo, voltar a fevereiro de 1993 lembrando o que estava acontecendo em Feira de Santana na segunda quinzena do mês, decorridos, portanto, dezessete anos.
FEIRA tinha como prefeito o atual senador João Durval Carneiro, empossado no primeiro dia do ano. Vale frisar que JD já havia exercido o mesmo cargo no final dos anos sessenta e inicio da década de setenta, quando se elegeu pela primeira vez.
O PODER legislativo, por sua vez, era composto de 21 membros e era presidido por Oyama Figueiredo. Ao todo dez partidos - PMDB, PSDB, PFL, PDS, PL, PDC, PST, PTB, PSB e PCdoB tinham assento no plenário da Casa da Cidadania.
A SECA castigava o município. Na zona rural já faltava água para beber e em Jaguara, o distrito mais atingido, animais estavam morrendo. O governo federal descartou a instalação de frentes de trabalho, motivando protestos comandados por Lourenço Cundes, que presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
O LIVRO “Boa Semente” visando popularizar a Bíblia estava com lançamento marcado para o Colégio Padre Ovídio, pelo bispo Dom Silvério. Quem fez o anunciou a imprensa foi Julieta Furtuoso de Araújo Filha, coordenadora diocesana.
TITULAR da Secretaria de Obras, o ex-vereador Antonio Carlos Pinto de Almeida anunciou multa pesada para quem canalizasse águas servidas para a rua. Disse, porém que a Prefeitura pretende ajudar os moradores sem recursos, construindo fossas comunitárias.
TEMPO de Carnaval, o prefeito João Durval seguiu a tradição e decretou ponto facultativo na segunda-feira, 22, menos nas repartições em regime de plantão. A Prefeitura só voltou a funcionar ao meio dia de quarta-feira, 24.
PROJETO do vereador João Batista Cerqueira modificando a composição do Conselho Municipal de Transporte causou reboliço na câmara. Principalmente a proposta de reduzir de cinco para um o numero de representantes do legislativo no aludido conselho.
UMA indicação do vereador José Nery, pedia ao governo do Estado uma escola de 2º grau no distrito de Humildes. Na justificativa o vereador lembrou que Humildes tem “um comercio em expansão, grande numero de indústrias e mais de 10 mil habitantes”.
MESMO estando na Lei Orgânica por iniciativa do ex-vereador Hosannah Leite, a idéia de um novo distrito tirando de Maria Quitéria, antigo São José, áreas de Olhos d’Água das Moças, Matinha, Jacu, Candeia Grossa e Alecrim Miúdo, ganhou adversários na câmara.
ASSIM que o tema surgiu o vereador Antonio Carlos Machado (foto) disse que iria apresentar uma emenda a Lei Orgânica evitando a divisão. Ao mesmo tempo a imprensa noticiou que a iniciativa de Machado já contava com a adesão dos seus colegas Nantes Belas Vieira, Genésio Serafim, Osmário Pena, Ribeiro, José Marcone e José Flantildes.
AINDA sobre a câmara, estava tramitando o projeto de Reforma Administrativa que o prefeito João Durval enviou durante o recesso, fato que motivou a convocação de sessões extraordinárias. Com a reforma surgiriam mais de cem novos cargos de confianças, os DA’s.
MESSIAS Gonzaga, vereador comunista, reuniu a imprensa e criticou a criação da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Município, incluída no projeto de Reforma Administrativa do prefeito João Durval. Argumentou o vereador que a Lei Orgânica prever a criação de uma Procuradoria Jurídica.
DECRETO assinado pelo prefeito João Durval e seu secretário de Serviços Públicos, Mauricio Carvalho, extinguiu a Zona Azul de Feira, que surgiu também por decreto pelo então prefeito José Falcão, no seu segundo mandato, iniciado em 1983.
O ATO do prefeito não teve unanimidade. A Associação Comercial, presidida por Clovis Cedraz (foto)ficou contra a extinção e o Sindicato do Comercio Varejista e Atacadista, sob a presidência de José Carlos Morais Lima, acompanhou a decisão alcaide.
ABRINDO a segundo quinzena, a primeira-dama Ieda Barradas Carneiro (foto), presidente das Fiandeiras Sociais, inaugurou a sede da entidade em imóvel localizado na Rua Edelvira Oliveira, bairro da Estação Nova. Presentes o prefeito, secretários, vereadores e outras autoridades.
NO SEU discurso a primeira-dama assegurou aos convidados que “o atendimento à gestante, o aleitamento materno, o planejamento familiar e o incentivo à alimentação natural alternativa, são alguns dos programas que serão colocados em prática pelas Fiandeiras Sociais”.
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