do Vermelho
O governador de São Paulo, e presidenciável tucano, José Serra, entrou no mar nesta segunda-feira (150 com tênis, calça jeans e camiseta polo. O banho inesperado foi na Guilhermina, Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e deixou os politicólogos intrigados: que foi que deu no Serra?
Os entusiastas do quase candidato tucano dirão que foi um arroubo de entusiasmo por uma causa nobre – o projeto Praia Acessível, que foi lançado em Praia Grande e oferecerá cadeiras de rodas anfíbias deficientes físicos poderem tomar banho de mar.
Os desafetos verão no episódio um sinal de desespero, do governador que fugiu do sambódromo paulistano durante o carnaval, para não ser vaiado devido às enchentes, e foi esnobado pelos carnavalescos nordestinos a sete meses da eleição presidencial.
É possível uma explicação mais prosaica: o calor de rachar que fazia na Praia de Guilhermina. Embora permaneça o contraste com o estilo de Serra, sisudo e quase carrancudo, assim como o mistério dele não ter tirado nem o tênis.
O governador ladeou uma cadeirante, ajudando a empurrá-la. Entrou no mar até a altura da cintura e brincou de jogar água no grupo durante cerca de cinco minutos.
Ninguém esperava. Nenhum assessor e nem os muitos prefeitos presentes (como o de Praia Grande, Roberto Francisco dos Santos, tucano e quase cassado em outubro último por corrupção) tinha uma toalha.
O governador retornou ao carro oficial encharcado.
A mídia pró-tucana parece ter considerado a tirada prejudicial ao candidato. Foi discretíssima na cobertura, apesar das boas imagens que a tirada do governador produziu.
Da redação, com agências
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