Por Fernando Brito
Estamos em tempos deploráveis.
A Folha publica hoje uma reportagem com uma cidadã que,
nascida nos EUA e filha de pais brasileiros, veio para o Brasil para abrir um
curso de “como fisgar uma marido rico”.
Um “sugar daddy” para cuidar de uma “sugar baby”,
pagando-lhe as contas em troca, claro, de ter uma figurante bonita a seu lado.
Não é propriamente uma novidade: as mães de ‘misses’
praticavam esta indústria nos anos 50 e 60, entre maiôs Catalina e edições de
“O Pequeno Príncipe”.
Mas é incrível que tenha voltado com força a ideia de
“princesa” que, como disse nossa espetacular Ministra da Mulher, “gostaria de
estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito
para me sustentar e me encher de joias e presentes”.
O outro nome disso, além daquele em que você já pensou, é o
de escravidão. Afinal, quem paga, manda.
O que não é, também, estranho, porque a D. Damares diz que
dentro da “concepção cristã, a mulher, sim, no casamento é submissa ao homem e
isso é uma questão de fé”.
Amém…
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