Até a metade
dos anos sessenta, o Fluminense já como clube profissional e a Liga Feirense
com seus filiados amadores, desenvolviam suas programações esportivas no
estádio que o prefeito Almáchio Boaventura havia construído no início dos anos
cinqüenta e que a câmara municipal batizou com seu nome.
No Estádio
Almachio Boaventura grandes clubes brasileiros se exibiram para os desportistas
feirenses. Entre eles, pela ordem, Madureira do Rio (1955), Botafogo do Rio
(1956), Bangu, Flamengo do Rio, Atlético Mineiro, Sport do Recife (1957),
Fluminense do Rio e Corinthians de São Paulo (1958), Cruzeiro de Minas (1959).
O Rosário Central da Argentina também se apresentou no velho estádio em 1957.
Em 1966, na
mesma área do “Almachio Boaventura”, entre os bairros Sobradinho e Cruzeiro foi
construído o novo estádio, logo na inauguração carinhosamente chamado “Joia da
Princesa”.
Sua
inauguração foi na tarde de domingo, dia 13 de novembro de 1966 pelo prefeito
Joselito Amorim (foto).
Além dos
componentes indispensáveis numa praça para a prática do esporte das multidões,
o prefeito construiu quatro lances de arquibancadas.
Um localizado
nas gerais do lado do Sobradinho e mais
três dando frente para as gerais e já na área do bairro Cruzeiro, assim
distribuídos:
No lance central as cadeiras numeradas protegidas por
alambrados, tendo à direita o lance de arquibancada destinado à torcida do
Fluminense e o da esquerda para torcida visitante. Em 1967 quando o Bahia de
Feira ingressou no profissionalismo passou a ser ocupado pelos torcedores do
“bicho papão”.
A festa de
inauguração foi com os portões abertos, tendo como atração o Clube de Regatas
Vasco da Gama, único grande clube do futebol carioca que faltava vir a Feira.
O amistoso inaugural agradou o grande público
presente.
O Vasco venceu
a partida pelo placar de 1 a 0, gol contra do zagueiro Val, um dos maiores
craques da história do Fluminense.
O Fluminense
enfrentou a equipe vascaína com a seguinte escalação:
Mumdinho,
Djalma, Onça, Val e Carlinhos; Chinezinho (Ubaldo) e Paulo Choco (Dequinha);
Veraldo, Renato (Nona), Almeida (Ivan) e Neves.
Antes do
embate principal e dos discursos, o público foi brindado com uma preliminar
cheia de gols.
Um time misto
de amadores e juvenis do Fluminense, enfrentou
o Botafogo do saudoso Manuel de Emilia. O combinado tricolor venceu pelo
placar de 5 a 0, gols assinalados por Pinheirinho de Xique Xique (3 vezes) e
Coelho da Discolândia (2 vezes).
AS MELHORIAS
Na noite de
terça-feira, 4 de abril do ano seguinte, outra festa no estádio Jóia da Princesa, marcando a inauguração dos
refletores.
O clube
convidado foi o Flamengo do Rio, que venceu pelo placar de 2 a 1, e o gol do
Fluminense foi contra, marcado por Leon, do Flamengo.
Naquele
amistoso o Fluminense assim se apresentou: Mundinho, Misael, Onça, Val e
Noroel: Chinezinho e Zequinha; Veraldo (Pinheirinho), Nona, Ivan e Neves.
Prefeito do
município, assim que tomou posse em 7 de abril de 1967 João Durval logo tratou
de introduzir melhorias no Jo
ia
Entre elas,
novos lances de arquibancadas circundando o campo, deixando apenas a ferradura
dando frente para a Rua Gonçalo Alves.
Nos anos
setenta o prefeito Colbert Martins dotou o estádio de novos e modernos
refletores, inaugurados com o jogo Fluminense
x Botafogo do Rio que terminou em 1 a 1.
Nos anos
oitenta, como governador do Estado, novas melhorias introduzidas por João
Durval, entre elas o fechamento da ferradura.
Ao longo do
tempo foram muitas as melhorias introduzidas no estádio ainda hoje conhecido
como Joia da Princesa, mas oficialmente batizado “Estádio Alberto Oliveira”,
homenageando um dos mais destacados desportistas da Feira da Santana. (Por:
Adilson Simas)
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