segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

MICARETA CHEGANDO, TRAZENDO BOAS LEMBRANÇAS

Há 47 anos – 1971
Fim do Livro de Ouro

Antes coadjuvante, a prefeitura assumiu a micareta. Saia de cena a tradicional “comissão da festa” e com ela o famoso “livro de ouro” que arrecadava recursos para  a folia momesca. A decisão foi do prefeito Newton da Costa Falcão ainda no primeiro ano do seu governo, iniciado em 1971.
Para tanto criou na estrutura do gabinete uma Diretoria Extraordinária entregue ao atleta, professor e historiador Arlindo Pitombo. Marcada para 16 a 20 de abril, antes fez várias reuniões com blocos, escolas de samba e cordões, entre estes, o “Ali Babá”, mais famoso da cidade.
No domingo, 4 de abril  numa grande festa coordenada pelo jornalista Oydema Ferreira, nos salões da Euterpe Feirense foi escolhida  Maria Suely Pinheiro de Castro, candidato do bloco “Os Psicodélicos”, como a rainha da micareta.
Nos blocos com suas mortalhas coloridas, nos trios arrastando a multidão e nos salões dos clubes sociais, algumas musicas carnavalescas se destacaram, entre elas “Bloco da Solidão” de Evaldo Gouveia e Jair Amorim e que teve famosos interpretes:

Angústia, solidão
Um triste adeus em cada mão
Lá vai, meu bloco vai
Só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu
Levo um estandarte de um amor
Amor que se perdeu no carnaval
Lá vai meu bloco e lá vou eu também
Mais uma vez sem ter ninguém
No sábado e domingo, segunda e terça-feira
E quarta-feira vem, o ano inteiro é sempre assim
Por isso quando eu passar
Batam palmas para mim...

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