terça-feira, 29 de março de 2016

TEMER QUEIMA O BARCO

"Muito antes de Hernán Cortez, quem primeiro mandou queimar os navios ao desembarcar para uma conquista foi Agátocles, tirano de Siracusa. Sem chance de recuar, marchou contra Cartago e tomou-a com destruição. O vice-presidente Michel Temer também faz escolha irreversível nesta terça-feira, ao comandar, sem comparecer, a reunião em que o PMDB, sem contar votos para não expor fissuras, decidirá por aclamação romper com o governo Dilma. Trocando a marca da conciliação pelo confronto, Temer busca a Presidência pela derrubada de sua companheira de chapa em 2010 e 2014,  através de um impeachment que, embora previsto na Constituição, não aponta um crime de responsabilidade indiscutível"; a avaliação é da colunista do 247, Tereza Cruvinel; ela prevê que o impeachment se tornará mais provável, mas diz que o eventual governo Temer "será infernizado" pelos defensores de Dilma; "A busca do poder exige que um político corra riscos, e Temer decidiu enfrentá-los. Bem maiores, porém, serão as consequências da ferida para a democracia brasileira e da turbulência para o conjunto dos brasileiros", ressalta 
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