Não deu certo a tentativa da oposição brasileira, liderada
pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), de emplacar um golpe ancorado num debate de
'moralistas sem moral', como definiu a presidente Dilma Rousseff; afinal, como
seria possível defender uma moral absoluta, kantiana, se os líderes do golpe
têm contas secretas na Suíça (caso de Eduardo Cunha) ou são réus por corrupção
no STF (como Paulinho da Força e Agripino Maia)?; o primeiro a criticar a
"moral seletiva" do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (que já foi
cassado por compra de votos), acabou sendo chamado de "burro" por
Reinaldo Azevedo; ou seja, para os tucanos, o que vale é apenas o discurso
maquiavélico de que os fins justificam os meios – e foi justamente isso que
inviabilizou o golpe dos 'moralistas sem moral'.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
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