Para matar de
vergonha os “arautos da moralidade” que silenciam diante da imoralidade do
projeto que consagra as doações empresariais para campanhas eleitorais, que só
se viabilizou porque Gilmar Mendes sentou-se por um ano e meio sobre a decisão
de proibi-lo, como já decidira o Supremo Tribunal Federal, não é preciso que
algum blog de esquerda escreva sobre isso.
Basta a leitura
do ótimo e corajoso comentário do correto José Roberto de Toledo sobre o
projeto enfiado, goela abaixo da Nação, pelas repetidas votações promovidas por
Eduardo Cunha. Enquanto Gilmar Mendes fica dizendo que a proibição das doações
privadas vai criar o “caixa 2 da compra de CPFs falsos”, um delírio que o
simples cruzameto dos dados eleitorais com os da Receita desmontaria, a certeza
da corrupção generalizada vem justamente do contrário, da regra aprovada na
Câmara de “doar bem sem dizer a quem”.
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