sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FRACASSO DE ROSALBA HUMILHA DEM E AGRIPINO


:Afastada do cargo de governadora do Rio Grande do Norte por abuso de poder econômico, Rosalba Ciarlini apaga a última brasa de prestígio do presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, e torna cinzas o único bastião de poder estadual do partido sucessor da Arena; ela jogou pesado para conquistar a Prefeitura de Mossoró, berço politico de Agripino; ele era a voz forte do governo Rosalba, dominando por meio de correligionários os principais cargos de primeiro escalão; com apenas 7% de aprovação para a sua gestão, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje, o que faz dela a de pior avaliação no País, Rosalba arrastou seu padrinho e o DEM para o fundo da cena; senador de discurso moralista, como se diz, ficou chupando o dedo


13 DE DEZEMBRO DE 2013 

247 – Por abuso de poder econômico durante as eleições de 2010, quando realizou dezenas de viagens às custas do governo do Rio Grande do Norte para apoiar uma aliada em Mossoró, Rosalba Ciarlini foi subtraida na quarta-feira 11 da condição de governadora do Estado.

Ela era a caneta à frente do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Não por coincidência, Mossoró, onde ele nasceu, é também o maior curral político do senador, que comanda, por meio de correligionários, os principais postos da máquina do Estado. Rosalba passou os dois últimos dias, desde o afastamento determinado pela Justiça, afirmando despachar de sua própria casa e circulando por Brasília para obter um recurso para permanecer no poder. Agripino Maia, nesta batida, tem tudo para querer ajudá-la.

Sem o Rio Grande do Norte, o DEM perde seu último bastião de governo estadual. Um fracasso humilhante para Agripino que, ao estilo do ex-senador Demóstenes Torres, cassado por seu pares por tráfico de influência, usa e abusa do discurso da moralidade. Até o final da sexta-feira 13, ele não havia feito nenhum pronunciamento a respeito.

Rosalba apareceu como última classificada entre os 27 governadores em pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje, com apenas de 7% de índice de 'ótimo' e 'bom' para sua gestão e 13% de aprovações à imagem pessoal, o que significa indiferença ou rejeição para 87% dos entrevistados.

Sem a capitania do Rio Grande do Norte, que herança sobrou para Agripino?

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