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Não se pode negar que o candidato tucano é um homem divertido. Declarou hoje que se considera um homem “de esquerda”. Curiosa a noção de “esquerda” dele, depois de ter participado ativamente das privatizações, de atacar os sindicatos de trabalhadores, de vociferar contra os governos de esquerda no continente latinoamericano.
Serra usa para justificar-se o “argumento” de que defender a maior taxa de juros do mundo não é ser de esquerda. Concordo e afirmo que isso é resultado exatamente da presença do tucano Henrique Meirelles (lembram-se que ele se elegeu deputado em 2002 pelo PSDB?) no Governo Lula. Mas é bom lembrar que se isso é critério suficiente, Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde de FHC, quando o Brasil passou oito anos como um dos campeões mundiais de taxa de juros.
Serra é um cara-de-pau dos mais completos que este país já conheceu.
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