À ÓRFÃ BELGA
Pedro Américo de Britto
Não sou tão velho assim, como tu pensas,
Nem tenho fios brancos à cabeça:
- Virão mais tarde – logo que eu padeça
As dores deste amor e das sentenças.
Que pra nós todos Deus determinou!
Pedro Américo de Britto
Não sou tão velho assim, como tu pensas,
Nem tenho fios brancos à cabeça:
- Virão mais tarde – logo que eu padeça
As dores deste amor e das sentenças.
Que pra nós todos Deus determinou!
fui adolescente e ainda sou moço
E tenho a minha face um belo esboço
Daquela juventude que passou!
Agora é que eu espero os desenganos
Que o tempo atrás nos dando ensinamentos,
A mostrar-nos, do mundo, as coisas vãs!
Mais tarde eu serei velho – quando os anos
Trouxerem-me fadigas e os tormentos,
Levando as forças e deixando as cãs!
Do livro “Memorial Poético de Feira de Santana”, da escritora Lélia Vitor Fernandes de Oliveira, em 2001
E tenho a minha face um belo esboço
Daquela juventude que passou!
Agora é que eu espero os desenganos
Que o tempo atrás nos dando ensinamentos,
A mostrar-nos, do mundo, as coisas vãs!
Mais tarde eu serei velho – quando os anos
Trouxerem-me fadigas e os tormentos,
Levando as forças e deixando as cãs!
Do livro “Memorial Poético de Feira de Santana”, da escritora Lélia Vitor Fernandes de Oliveira, em 2001
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