Assim como outras espécies sociais,
os seres humanos se desenvolvem essencialmente por meio da convivência e das
trocas sociais ao longo da vida. Então, muito se fala sobre os riscos da
solidão para a saúde física e mental. Mas será que a socialização é mesmo
sempre tão necessária e positiva?
Quem vive com alguns tipos de
transtornos de ansiedade, frequentemente, enfrenta desafios intensos nas
relações interpessoais. É comum essas pessoas relatarem uma sensação de alívio
na diminuição do convívio com outras, ou até mesmo no isolamento completo. Mas,
afinal, até que ponto esse desejo de evitar o contato social é saudável, ou
deve ser combatido?
Para entender esse mecanismo
psicossocial e desenvolver intervenções mais eficazes, é essencial compreender
as bases neurobiológicas das interações sociais. Esse é um dos focos do nosso
grupo, no Laboratório de Neurociência Comportamental do Departamento de
Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mais.

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