Durante anos, ela cuidou da casa,
educou os filhos, abriu mão da própria carreira — tudo para que a estrutura
familiar seguisse funcionando. Mas, ao se separar, esse esforço virou silêncio
no processo judicial que fixaria o valor da pensão. Afinal, como provar o valor
de um trabalho que nunca teve salário?
Essa é a realidade de milhares de
mulheres brasileiras. Um trabalho essencial, mas invisível, que raramente entra
na conta quando chega a hora de definir obrigações financeiras após o fim de
uma união. Até que uma decisão recente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)
trouxe um novo olhar sobre esse cenário. Mais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário