segunda-feira, 19 de maio de 2025

CIGARROS ELETRÔNICOS TÊM NÍVEIS DE NICOTINA MAIORES QUE O CIGARRO CONVENCIONAL

 

Um em cada cinco jovens brasileiros, de 18 a 24 anos, usa cigarros eletrônicos, de acordo com dados do Vigitel, vinculado ao Ministério da Saúde. Apesar de proibido no Brasil, o cigarro eletrônico ou vape tem sido consumido, cada vez mais, especialmente por jovens. No Brasil, norma da ANVISA proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de todos os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF). No entanto, muitos brasileiros conseguem adquirir o cigarro eletrônico em comércios informais, online ou trazem de viagens ao exterior. 

Com formatos e modelos variados e muitas opções de aromas e sabores, o cigarro eletrônico representa um símbolo de status social e um modismo entre jovens nos grandes centros urbanos. “Além de muito viciante e nocivo à saúde, o vape é considerado um caminho rápido para o cigarro tradicional”, afirma a oncologista Clarissa Mathias, Líder do Cancer Center Hospital Santa Izabel Oncoclínicas. “Como o cigarro convencional é mais acessível e barato, muitas pessoas começam com o vape e, com o tempo, migram para o convencional, já que o dispositivo é proibido no país”, revela a médica. “O pior cenário é quando a pessoa passa a usar os dois cigarros – o eletrônico e o tradicional – o que ocorre em vários casos”, pontua Clarissa Mathias. Mais.

 

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