Um em cada cinco jovens
brasileiros, de 18 a 24 anos, usa cigarros eletrônicos, de acordo com dados do
Vigitel, vinculado ao Ministério da Saúde. Apesar de proibido no Brasil, o
cigarro eletrônico ou vape tem sido consumido, cada vez mais,
especialmente por jovens. No Brasil, norma da ANVISA proíbe a fabricação, a
importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e
a propaganda de todos os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF). No entanto,
muitos brasileiros conseguem adquirir o cigarro eletrônico em comércios
informais, online ou trazem de viagens ao exterior.
Com formatos e modelos variados e
muitas opções de aromas e sabores, o cigarro eletrônico representa um símbolo
de status social e um modismo entre jovens nos grandes centros urbanos. “Além
de muito viciante e nocivo à saúde, o vape é considerado um
caminho rápido para o cigarro tradicional”, afirma a oncologista Clarissa
Mathias, Líder do Cancer Center Hospital Santa Izabel Oncoclínicas. “Como o
cigarro convencional é mais acessível e barato, muitas pessoas começam com
o vape e, com o tempo, migram para o convencional, já que o
dispositivo é proibido no país”, revela a médica. “O pior cenário é quando a
pessoa passa a usar os dois cigarros – o eletrônico e o tradicional – o que
ocorre em vários casos”, pontua Clarissa Mathias. Mais.

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