Por Fernando Brito
A coluna do Ancelmo Goes, em O Globo mostra porque Chico
Buarque de Holanda cruzou cinco décadas como um ícone de inteligência e
dignidade para o povo brasileiro.
Diante das palhaçadas do presidente da República em
recusar-se a assinar, como é praxe, o diploma de vencedor do Prêmio Camões, o
maior da literatura em língua portuguesa.
— A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um
segundo Prêmio Camões.
Por isso é que, mais que qualquer um, Chico, que tem o amor
do povo, merece o prêmio ainda que o “rei” não lhe o queira dar, pois disse
Camões:
Vereis amor da pátria, não movido de prêmio vil, mas alto e
quase eterno; que não é prêmio vil ser conhecido. Por um pregão do ninho meu
paterno, ouvi: vereis o nome engrandecido, daqueles de quem sois senhor superno
(supremo). E julgareis qual é mais excelente, se ser do mundo Rei, se (-lo) de
tal gente.
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