domingo, 4 de agosto de 2019

NO TEMPO DOS BILHETES


Sem poder atender a todos, contam que o prefeito Eduardo Motta usava uma tática para atender ou não, sem sofrer maiores desgastes.
Ele encaminhava bilhete a algum auxiliar sem os pontos nos “is” quando era para não atender a solicitação. E com os pontos, quando era para deferir o pleito.
Um solicitante que o alcaide tentava se livrar sai de sua sala com um bilhete codificado como  não-atendimento.
Na ante sala, já indo embora, a  pessoa observa a falta dos pontos naquela vogal.
- “O prefeito estava tão apressado que esqueceu isso”.
E empurrou pontos nos “is”. 
Dada as características do bilhete, seu portador logo ganhou o emprego
Um dia, passando por determinada repartição da Prefeitura, Eduardo Motta dá de cara com um servidor muito sorridente e agradecido,  que aviva sua memória mais ainda:
- Prefeito, naquele dia o senhor estava muito apressado que se esqueceu de botar pontos nos “is”.
Mas aí eu consertei tudo. E obrigado!

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