Primo favorito de Carlos
Bolsonaro, Léo Índio tornou-se eminência parda no governo. Viaja pelo País
vendendo ilusões, visita ministérios, registra encontros com autoridades nas
redes sociais e fala em nome do presidente
IstoÉ
É uma tradição, claro que péssima,
da República brasileira: assim que um candidato alcança a Presidência do País,
um amigo ou um parente se torna, da noite para o dia, poderoso no governo e
íntimo do poder. O Brasil é, assim, um dos mais legítimos exemplos da teoria de
Nicolau Maquiavel, fundador do pensamento e da ciência política moderna.
Filósofo e historiador da época do Renascimento, Maquiavel, pragmático,
enxergava que essa seria a realidade de todos os tempos, a ponto de admitir que
“aos amigos do poder todos os favores, aos inimigos a lei” — favores, no caso,
significava sobretudo “permissão para agir”.
Ele acertou, também, quando
projetou a sua teoria para séculos futuros. Seis séculos se passaram, e cá
estamos com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e o seu sobrinho predileto
como eminência parda. Trata-se de Leonardo Rodrigues de Jesus, mas pode
chamá-lo de Léo Índio . É primo do vereador Carlos Bolsonaro, o filho 02 do
presidente , e possui carta branca para entrar no Palácio do Planalto na hora
que bem entender.
Léo Índio participa de reuniões
ministeriais sem ter status para isso e cultiva o hábito de ostentar fotos
desses encontros em suas páginas nas redes sociais. Além de penetra do poder,
Léo é comerciante, coisa que cada vez mais está ficando para trás… sim, a vida
melhorou com o primo na vereança e o tio na Presidência. Mas, como uma vez
mercador sempre mercador, Léo atualmente vende ilusão. MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário