Há algo mais que o ridículo nas atitudes de Jair Bolsonaro
de criar o fato consumado e, depois, fazer o governo dizer que “não é bem
isso”.
Primeiro, com o reajuste do diesel anunciado, anulado e,
afinal, efetivado pela Petrobras.
Agora, com a declaração do Secretário de Governo, general
Carlos Alberto dos Santos Cruz de que “não tem validade” a ordem do presidente
de que fosse suspenso o filmete do Banco do Brasil do qual “não gostou”.
O primeiro traço do episódio, bem evidente, é o desejo de
“por em seu lugar” os dirigentes de empresas e órgãos do governo: suas decisões
serão grosseira e grotescamente desautorizadas pelo Presidente da República,
quando não o agradarem ou não lhe forem convenientes.
É o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, a “enquadrada
no tranco” que é, para Jair Bolsonaro, a forma de exercer a autoridade sobre
aqueles que estão na administração pública ou na política. MAIS
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