Por Fernando Brito
Perdoe, Lula, pela comparação.
Mas dois dias depois de ouvir um presidente que é incapaz
até de ler um texto, que vai pingando as palavras como um bode despeja o que
comeu, ouvir a carga de emoção, se dignidade, de simplicidade, em sua fala na
priemira entrevista depois de 13 meses de silêncio compulsório é, ao mesmo
tempo, uma tristeza profunda, ainda que com esperança de que não sejamos, por
anos a fio, o país da mediocridade estúpica.
Sabe, sua fala tem a natureza do que os gaúchos chamam de
tronco “guarda-fogo”, que depois de uma madrugada de frio e de garoa, tem a
brasa imortal dentro de si e vai acabar por nos aquecer na manhã mais fria e
nevoenta.
Se alguém ainda não entendia porque é tão importante para
esta gente manter Lula preso e calado, entenderá agora. AQUI
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