Por Fernando Brito
Em entrevista a Míriam Leitão, ontem, na Globonews, posou,
outra vez, de “dono” da reforma da Previdência que, diz ele,”não tem mais que
50 votos a favor”.
— Quem decide o que será colocado na pauta é o presidente da
Câmara.
Maia, usando a si mesmo como exemplo, voltou a criticar a
condução que, até agora, Bolsonaro deu a sua relação com o parlamento:
—Quem ganha a eleição tem que saber construir aliados e não
dividir a governabilidade.
E disse que vão aparecer novos problemas com o envio, nos
próximos dias, das medidas relativas à aposentadorias dos militares junto com a
concessão de aumento nos vencimentos das Forças Armadas.
— A gente reconhece que R$ 22 mil para um general quatro
estrelas é pouco, mas o momento atual não é de falar de nenhum tipo de aumento.
O presidente da Câmara vai, ao menos nas palavras, tomando o
lugar que caberia à articulação do Governo. Ou, melhor chamando, a
“desarticulação” do governo, como se vê nos jornais de hoje, no desespero de
“anular” o que disse Jair Bolsonaro ao admitir 60 anos como idade mínima para
as mulheres. COMENTÁRIOS
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