domingo, 31 de março de 2019

MULHERES CHAMAM A ATENÇÃO PARA A ENDOMETRIOSE


Um grupo de mulheres vestidas de camisa amarela marchou pela avenida Getúlio Vargas pela conscientização e conhecimento para a endometriose, que acomete uma a cada grupo de dez mulheres. No estacionamento da Prefeitura, algumas contaram suas experiências e convivência com a doença.

Como Tatiana Cerqueira (foto), que relatou sua luta há anos contra a doença, cirurgiase consultas com vários especialistas até que se chegasse ao diagnóstico. “Ainda estou em tratamento”. A fisioterapia ajuda na cura das sequelas. O tom das falas teve um “q” de desabafo.

Liliane Menezes (foto), que participou acompanhada do marido, Marcelo Amorim, exibe uma barriga de alguns meses de gravidez. Descobriu que tinha endometriose quando decidiram que engravidariam. Estava em estagio avançado e foi submetida a cirurgia. Malu vai chegar ao mundo por meio de fertilização in vitro. Cerca de 40% das mulheres com endometriose teem dificuldades para engravidar. O diagnóstico é outro problema.
 Algumas mulheres, disse o médico Marcos Gomes que participou do evento e atende mulheres com este problema de saúde, pode levar anos, entre sete e 12 anos, até. Liliane percorreu consultórios durante dois anos. Tatiane, muito mais.

A Endomarcha – Marcha Mundial pela Conscientização da Edometriose, aconteceu pela segunda vez no município, e contou com o apoio da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Saúde e da SMT (Superintendência Municipal de Trânsito). Março é o mês de conscientização contra a doença.
Layane Cedraz (foto), que está à frente deste movimento em Feira, também descobriu a doença quando decidiu que engravidaria pela segunda vez. Mas que já sofria desde muito nova. “Cólica forte não é normal”. Um conjunto de sintomas, diz, indicam a doença.
Para Marcos Gomes (foto), que falou sobre possíveis causas da doença, por apresentar múltiplas facetas, não é simples chegar ao diagnóstico da endometriose. “O diagnóstico precoce facilita o tratamento e há diminuição dos problemas de saúde associados a endometriose”.
A enfermeira Alessandra Souza (foto), referência da Saúde da Mulher na Secretaria de Saúde, diz que os profissionais da rede municipal, depois de ouvir a paciente, a encaminha para um especialista para que se chegue ao diagnóstico preciso. (Secom)

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