Um grupo de mulheres vestidas de camisa amarela marchou pela avenida Getúlio Vargas pela conscientização e conhecimento para a endometriose, que acomete uma a cada grupo de dez mulheres. No estacionamento da Prefeitura, algumas contaram suas experiências e convivência com a doença.
Como Tatiana Cerqueira (foto), que
relatou sua luta há anos contra a doença, cirurgiase consultas com vários
especialistas até que se chegasse ao diagnóstico. “Ainda estou em tratamento”.
A fisioterapia ajuda na cura das sequelas. O tom das falas teve um “q” de
desabafo.
Liliane Menezes (foto), que
participou acompanhada do marido, Marcelo Amorim, exibe uma barriga de alguns
meses de gravidez. Descobriu que tinha endometriose quando decidiram que
engravidariam. Estava em estagio avançado e foi submetida a cirurgia. Malu vai
chegar ao mundo por meio de fertilização in vitro. Cerca de 40% das mulheres
com endometriose teem dificuldades para engravidar. O diagnóstico é outro
problema.
A Endomarcha – Marcha Mundial pela
Conscientização da Edometriose, aconteceu pela segunda vez no município, e
contou com o apoio da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de
Saúde e da SMT (Superintendência Municipal de Trânsito). Março é o mês de
conscientização contra a doença.
Layane Cedraz (foto), que está à
frente deste movimento em Feira, também descobriu a doença quando decidiu que
engravidaria pela segunda vez. Mas que já sofria desde muito nova. “Cólica
forte não é normal”. Um conjunto de sintomas, diz, indicam a doença.
Para Marcos Gomes (foto), que
falou sobre possíveis causas da doença, por apresentar múltiplas facetas, não é
simples chegar ao diagnóstico da endometriose. “O diagnóstico precoce facilita
o tratamento e há diminuição dos problemas de saúde associados a endometriose”.
A enfermeira Alessandra Souza
(foto), referência da Saúde da Mulher na Secretaria de Saúde, diz que os
profissionais da rede municipal, depois de ouvir a paciente, a encaminha para
um especialista para que se chegue ao diagnóstico preciso. (Secom)
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