Por Fernando Brito
Mal havia sossegado o caso da investigação da Receita
Federal sobre Gilmar Mendes, os “rapazes de Moro” na Força Tarefa da Lava Jato
em Curitiba voltam a atacar o ministro menos dócil ao seu grande líder.
Eles dirigiram à Procuradora Geral da República, Raquel
Dodge, representação para que ela peça o impedimento de Gilmar em julgamentos
que envolvem o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, arrecadador de recursos do PSDB.
Os procuro adores liderados por Deltan Dallagnol sustentam
que mensagens trocadas entre o ex-ministro e ex-Senador Aloysio Nunes Ferreira,
seu advogado – o ex-procurador José Roberto Santoro – e o ex-Ministro da
Segurança Pública, Raul Jungman, provariam a influência de Aloysio na concessão
do habeas corpus que colocou Paulo PretoI em liberdade.
Dificilmente Raquel Dodge acatará o pedido da Lava Jato.
Solicitar o impedimento de um ministro do STF nestas condições é quase o mesmo
que afirmar que ele agiu de forma ilegal.
O que, em relação a Gilmar Mendes pode se saber, mas não se
pode escrever.
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