Por Fernando Brito
Embora só com o boletim médico de hoje à tardinha se vá
saber da extensão e do prognóstico dos problemas apresentados ontem na
recuperação de Jair Bolsonaro, e evidente que haverá um quadro de complicações
na sua agenda política, caso se confirme a provável extensão de sua internação
hospitalar, inicialmente prevista para se encerrar esta semana e, agora,
provavelmente estendida até o fim da primeira quinzena de fevereiro, no mínimo.
É que as já complicadas tratativas para fechar a reforma da
Previdência só poderão, evidente, ter o “martelo batido” com o próprio
presidente, agora evidentemente advertido de que não pode estar recebendo
cantores sertanejos e outras “gracinhas” que compõe o cenário de apresentar-se
como “Super-Homem”, obviamente retardam a apresentação da proposta que o
Congresso apreciará.
Mesmo que não sejam complicações mais graves, devem produzir
mais 15 dias de ausência da já “ausente presença” de Bolsonaro na política,
adiando tudo para a segunda semana de março, pós-carnaval.
Palco livre para Mourão e a dupla Flávio-Fabricio e para a
reunião de jacarés no novo Congresso.
Neste período, de governo Bolsonaro, teremos Sérgio Moro e
Ônyx Lorenzoni, apenas. E se, eventualmente, apresentarem formalmente projetos,
serão tratados como algo que não tem o aval presidencial.
Não é “secação”. É fato objetivo em um governo inorgânico,
onde o único ponto de união – e já nem tanto – é o “Mito”.
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