Por Fernando Brito
“Prezado, a questão das quatro armas foi uma decisão do PR”,
revela O Globo.
A frase do e-mail de Sérgio Moro a um de seus auxiliares
“justificando” o limite – ou apenas o padrão, já que, se justificar, não há
limites para o número de armas de posse de cada indivíduo – mostra o “critério técnico” adotado pelo
governo na liberação da compra de armamento.
“O Jair quer” é razão para o “jurista de renome
internacional” Moro abdicar de convicções, aquela mesmas que servem para jogar
um sujeito à cadeia.
Como “o Jair quer” também
foi o critério para a comercialização de munições por clubes de tiro
para uso de seus clientes -inclusive as recarregadas, que tornam virtualmente
impossível a identificação dos cartuchos – contra a vontade da Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados do Exército.
É assim que estamos sendo governados.
A liberação seguinte, a dos policiais para matarem por
“surpresa”, escusável medo ou violenta emoção” também foi pela vontade do
imperador.
Daqui a pouco, na reforma da Previdência, teremos uma nova
safra na base de “o Jair quer”.
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