Por Fernando Brito
Quando Carlos Bolsonaro se encarapitou na garupa do Rolls
Royce da posse de Bolsonaro, este blog estranhou que ninguém se espantasse com
tão flagrante cena, que trazia “sinais, fortes sinais”.
Hoje, quando chamou publicamente de mentiroso o ministro
chefe da Secretaria-Geral da
Presidência, Gustavo Bebbiano – e ainda brandindo a gravação de um “fora”
telefônico do presidente a este – o “Pitfilho”, como o próprio pai o
classifica, passou para o banco da frente e tornou-se o primeiro-ministro
informal do Governo.
De agora em diante todo e qualquer ministro tem a obrigação
de sabe que algum problema com o chefe os sujeita a serem mordidos, sem pudor
ou piedade, pela fera que lhe guarda a porta. Até falar ao telefone passa a ser
atividade suspeita de estar sendo gravada pelo filho feroz e, se interessar,
será lançada ao twitter.
É o primeiro, o mais próximo, o mais “da casa” dos ministros
e, como disse seu irmão Eduardo, com a suprema vantagem de ocupar o posto
indemissível de filho.


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