Por Frenando Brito
Quando, logo após o golpe, o publicitário Nizan Guanaes
disse a Michel Temer que aproveitasse sua impopularidade para fezer a reforma
da Previdência, a fala pode ter sido canhestra e grotesca, mas continha
verdades.
E isso será um remédio amargo para Jair Bolsonaro, a ser
tomado assim que sair do hospital: decidir sobre a idade mínima de
aposentadoria (e mais ainda pela igualdade dela entre homens e mulheres) e
sobre a redução das pensões e benefícios.
Por pior que seja o atual presidente ele ainda goza da
vantagem inegável que têm os eleitos frente aos que sobem pelo golpe ao
governo: tem contas a prestar aos que nele votaram.


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