Por Fernando Brito
Igor Gielow, na Folha, diz que o ministro-chefe da
Secretaria de Governo, Gustavo Bebianno, balança no cargo em função da
revelação de um repasse de R$ 400 mil do Fundo Eleitoral para uma candidata
fantasma, Lourdes Paixão (PSL-PE), que gastou tudo (97%) em um gráfica que
ninguém sabe onde é.
Vai balançar mais, porque vai surgir a segunda “laranja”,
Érica Santos, já apontada por este blog, que recebeu R$250 mil do Fundo e
gastou tudo na mesmíssima gráfica fantasma.
Entre o repasse de R$ 1,8 milhão para Luciano Bivar, ex-dono
do PSL, os R$ 400 mil de Lourdes e os R$ 250 mil de Érica, o aluguel da sigla
custou pelo menos R$ 2,45 milhões, quase 25 % dos recursos públicos, quase um
quarto dos recursos públicos destinados à campanha do partido que se ofereceu a
Bolsonaro.
Tudo indica que foi Bebianno – que, em princípio, assinava
os cheques, como presidente do partido e do comitê financeiro do PSL – quem
conduziu e operou a “recompensa” a Bivar.
Ou será que o “ex-capitão” acha que ganhou um partido “no
amor”?


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