sábado, 5 de janeiro de 2019

VIAJANDO NO TEMPO – OS MELHORES DO RÁDIO FEIRENSE


Ano 1963
Fonte – “Tudo é Rádio”, jornal “Folha do Norte”

O melhor locutor,  pela impecável dicção e boa voz, o escolhido foi José Silva, tido como o metralha da Rádio Sociedade.  
   
O melhor animador ganhou Iberlúcio Souza, também conhecido como “o homem das mil vozes na radiofonia feirense, com o  programa “Turbilhão de Atrações”.

 A melhor produção foi ganhador o programa “Se a Cidade Contasse”, produzido e apresentado por José Silva e Lucílio Bastos.

O melhor programa sertanejo foi “Paisagens do Nordeste”, apresentado por Nestor Peixoto, que se identificava como “Coronel Zé Pimenta”.

O melhor sonoplasta foi Raimundo Simões da Rádio Cultura. A coluna destaca a existência de grandes sonoplastas, citando Filemon Carvalho, Luiz Soares, Ubaldo Miranda, Julinho Soares e outros.

O melhor rádio repórter. Venceu o radialista Lucílio Bastos, na época trabalhando na Rádio Sociedade. De acordo com a coluna “o rapaz dos óculos de lentes grossas ainda se impõe como o melhor no Rádio Reportagem”.

O melhor cantor. O titulo ficou com Raimundo Lopes, sempre apresentado aos ouvintes de casa e ao público do auditório, como o “cantor galã”. Recordo que no anoitecer de todos os sábado, depois da Ave Maria, a Rádio Cultura apresentava com grande audiência, o programa “Duas Vozes e um Violão”, com Raimundo Lopes e Ivanito Rocha, este,  também comentarista esportivo.

A melhor cantora. A escolhida foi Dilma Ferreira, merecendo esse comentário da coluna: “A garotona realmente é a rainha da voz no rádio feirense”. Dilma disputou o título com Ednalva Santana, Antonieta Correia, Maria Luiza e outras.

A grande  revelação, Itajaí Pedra Branca. Sobre a escolha,  disse a coluna: “Itajaí Pedra Branca foi a revelação porque deixando a Cultura onde não conseguiu se projetar, foi para a R/3 e se saiu muito bem em tudo: bom locutor comercial, bom apresentador de jornais falados e excelente locutor esportivo. Siga pra frente Papudinho”.

Dois fatos ocorridos em 1963, um positivo, outro negativo, foram registrados na mesma coluna que escolheu os melhores do rádio naquele ano:

O positivo - ficou com o romancista Ciro Matos e o cineasta Olney São Paulo. Conforme a coluna, mesmo enfrentando a incredulidade, a desconfiança e a falta de ajuda de muita gente vip, os dois conseguiram emplacar o filme “Grito da Terra”.

O negativo ficou com a direção da Rádio Sociedade. Segundo a coluna, na noite do dia 24 de dezembro, quando ainda faltavam 20 minutos para o início da Missa do Galo, que seria transmitida ao vivo, a emissora frustrou os ouvintes tirando do ar a novelização da vida de Cristo que estava sendo apresentada.

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