Por Fernando Brito
Um governo sem propostas políticas tem, necessariamente, de
apelar para os chamados “factóides”.
Tudo, no governo Bolsonaro, a esta altura a completar um
mês, tem sido isso.
Se você colocar estes 28 dias na peneira, o que fica, além
das declarações imbecis de gente guindada à posição de ministro sem que tivesse
condições mínimas – nem mesmo a mais básica para quem é insuficiente – para o cargos: a capacidade de ficar em silêncio?
Bem, houve o decreto das armas, como disse o General Mourão,
uma medida que não foi de segurança pública, mas “para cumprir uma promessa aos
eleitores”.
O fiasco da ida a Davos, onde iria brilhar e apenas teve um
desempenho à sua altura: pífio.
Agora, essa inacreditável pantomima de deixar os nossos
militares fora das ações de emergência em Brumadinho para fazer cenário para os
‘ultramodernos” israelenses que, afinal, podem ter boas intenções mas nenhum
equipamento milagroso, ainda que estejam sendo pajeados pelo Exército e pelos
Bombeiros para atuarem no lugar onde todos sabem que há mais corpos: o
malsinado refeitório onde mais de 100 pessoas foram colhidas pela lama.
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