Por Fernando Brito
“Não é justo atingir o garoto, fazer o que estão fazendo com
ele, para tentar me atingir. O Brasil vai muito bem e nós não recuaremos no
nosso propósito de fazer o Brasil e colocar no lugar de destaque que ele
merece. Ao meu filho, aquele abraço. Fé em Deus que tudo será esclarecido, com
toda certeza.”
A fala de Jair Bolsonaro, em mais uma entrevista “amestrada”
a TV Record, desfez tudo o que ele havia dito pela manhã à Bloomberg. Já não é o “se errou, que pague”de antes:
agora é, de novo, “o assunto é comigo”.
Aceite-se, portanto, a vontade do Presidente e tome-se tudo
o que fizer “o garoto” – de resto, à beira de completar 38 anos – como algo que
atinja o pai. Inclusive os negócios, as promiscuidade com as milícias
envolvidas, como sugerem as investigações policiais, com extorsão e assassinatos.
Não são “terceiros”, aliados ou apoiadores do ex-capitão,
mas o núcleo familiar que ele colocou na política e de onde veio boa parte de
sua sustentação eleitoral, nos primeiros tempos de sua aventura.


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