Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro, o ex-capitão do
Exército que almeja ser presidente da República, gosta de fazer pose de
valentão, de “machão” destemido. Com seus discursos inflamados e seus gestos
agressivos, ele rosna contra tudo e contra todos. Tenta se apresentar como
paladino da ética e distribui porradas para todos os cantos. Essa imagem viril,
porém, parece ser fabricada por marqueteiros. Na prática, o protótipo de
fascista esconde seus medos. Um deles, que ficará ainda mais evidente na
campanha eleitoral deste ano, é do debate. Ele sabe da mediocridade das suas ideias
e propostas e, por isso, foge dos adversários. Segundo um levantamento parcial
publicado na Folha, Jair Bolsonaro é um típico covarde, um falastrão.
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