"Numa decisão que é, acima de tudo, uma demonstração de
caráter, a libertação de José Dirceu é uma derrota do conformismo maligno que
marca a Lava Jato e grande parte do judiciário do país", escreve Paulo
Moreira Leite, articulista do 247; "A decisão da Segunda Turma do STF
marca uma vitória de um princípio essencial, a presunção da inocência, sobre
truques e lances de esperteza usados para fugir de qualquer discussão sobre o
mérito as condenações". PML identifica no comportamento do STF e da Lava
Jato traços da "banalidade do mal", conceito criado pela filósofa
Hanna Arendt para explicar a cumplicidade sem culpa de altos funcionários com
ditaduras totalitárias: "chamados a tomar decisões relevantes, são
estimulados a tomar decisões que ignoram os valores da sociedade e suas
próprias convicções."
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