Aluno e professor do antigo Colégio Santanópolis e ex-prefeito
de Feira de Santana nos anos sessenta, mestre Joselito Falcão Amorim viajou no
tempo e lembrou os caminhos de desta cidade em artigo publicado em 14 de junho
de 2011 no Blog do Santanópolis. Vale a pena acompanhar o educador nessa
lembrança de tempos idos. (Adilson Simas):
O PROFESSOR E “OS CAMINHOS DA FEIRA”
Alcancei Feira sem carros, logo sem rodovias. O que havia
eram caminhos vicinais, veredas, estradas carroçáveis e boiadeiras.
A principal era a estrada Real, que vindo da Cidade de
Cachoeira, via Belém, Conceição de Feira, São Gonçalo, Magalhães, Tapera,
Tomba, chegava a Feira (Praça da Matriz) e, daí, partia em direção ao Norte:
Rua Direita (Conselheiro Franco), Sobradinho, Campo Limpo, Pedra Ferrada, São
José das Itapororócas, Santa Bárbara, Tanquinho, Jacobina, Juazeiro, transpondo
o São Francisco atingindo Pernambuco.
Estrada essa que, tal a sua importância, mereceu a ligação
ferroviária, Feira-Cachoeira, entroncando com a ferrovia Leste Brasileiro que
ligava Salvador ao Sul do País. Que a modernidade, sem visão e planejamento,
deixou-a sucumbir.
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