segunda-feira, 11 de junho de 2018

JOSELITO AMORIM DESCREVE FEIRA SEM CARROS E RODOVIAS


Aluno e professor do antigo Colégio Santanópolis e ex-prefeito de Feira de Santana nos anos sessenta, mestre Joselito Falcão Amorim viajou no tempo e lembrou os caminhos de desta cidade em artigo publicado em 14 de junho de 2011 no Blog do Santanópolis. Vale a pena acompanhar o educador nessa lembrança de tempos idos. (Adilson Simas):

O PROFESSOR E “OS CAMINHOS DA FEIRA”
Alcancei Feira sem carros, logo sem rodovias. O que havia eram caminhos vicinais, veredas, estradas carroçáveis e boiadeiras.
A principal era a estrada Real, que vindo da Cidade de Cachoeira, via Belém, Conceição de Feira, São Gonçalo, Magalhães, Tapera, Tomba, chegava a Feira (Praça da Matriz) e, daí, partia em direção ao Norte: Rua Direita (Conselheiro Franco), Sobradinho, Campo Limpo, Pedra Ferrada, São José das Itapororócas, Santa Bárbara, Tanquinho, Jacobina, Juazeiro, transpondo o São Francisco atingindo Pernambuco.
Estrada essa que, tal a sua importância, mereceu a ligação ferroviária, Feira-Cachoeira, entroncando com a ferrovia Leste Brasileiro que ligava Salvador ao Sul do País. Que a modernidade, sem visão e planejamento, deixou-a sucumbir.

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