domingo, 11 de fevereiro de 2018

A ÉTICA DO DESEMBARGADOR

​ A questão do auxílio moradia e outros penduricalhos, ferozmente defendidos por juízes e desembargadores; mostra, que ética, é um valor que não cultuamos e não praticamos, de fato. O caso do juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, que utilizou o Twitter para defender o direito de acumular recebimento de auxílio-moradia com a esposa, a juíza Simone Bretas1, é um exemplo da falta de prudência ética e moral, estabelecida no seio do judiciário brasileiro.


Essa questão foi levada em 2016, pela jornalista Claudia Wallim, radicada na Suécia, a dois magistrados suecos para que dessem suas opiniões a respeito, o Dr. Carsten Helland, membro do sindicato de magistrados suecos e o Dr. Göran Lambertz, juiz da Suprema Corte. Ao tomar conhecimento de que os juízes brasileiros recebiam tais auxílios, o Dr. Carsten disse: “Juízes não podem agir em nome dos próprios interesses, com tal ganância e egoísmo, e esperar que os cidadãos obedeçam à lei” e Dr. Göran Lambertz, da Suprema Corte, acrescentou: “É inacreditável que juízes tenham a audácia e o descaramento de serem tão egoístas a ponto de buscar benefícios como auxílio-escola e auxílio moradia”.

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