A questão do auxílio moradia e outros penduricalhos,
ferozmente defendidos por juízes e desembargadores; mostra, que ética, é um
valor que não cultuamos e não praticamos, de fato. O caso do juiz Marcelo
Bretas, do Rio de Janeiro, que utilizou o Twitter para defender o direito de
acumular recebimento de auxílio-moradia com a esposa, a juíza Simone Bretas1, é
um exemplo da falta de prudência ética e moral, estabelecida no seio do
judiciário brasileiro.
Essa questão foi levada em 2016, pela jornalista Claudia
Wallim, radicada na Suécia, a dois magistrados suecos para que dessem suas
opiniões a respeito, o Dr. Carsten Helland, membro do sindicato de magistrados
suecos e o Dr. Göran Lambertz, juiz da Suprema Corte. Ao tomar conhecimento de
que os juízes brasileiros recebiam tais auxílios, o Dr. Carsten disse: “Juízes
não podem agir em nome dos próprios interesses, com tal ganância e egoísmo, e
esperar que os cidadãos obedeçam à lei” e Dr. Göran Lambertz, da Suprema Corte,
acrescentou: “É inacreditável que juízes tenham a audácia e o descaramento de
serem tão egoístas a ponto de buscar benefícios como auxílio-escola e auxílio
moradia”.


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