Do deputado federal (RS) e líder do
PT na Câmara,
Paulo Pimenta, em artigo publicado em O Globo:
“A ação na arena política foi desde
o início a opção do juiz e dos procuradores de Curitiba. O próprio Sergio Moro
admitiu, sem recato, que considera legítimo e necessário buscar o apoio da
opinião pública. E foi o que fez, com aparições públicas, recebimento de
adulações da imprensa, palestras em que falava sobre os autos, pose para fotos
com políticos, alguns dos quais acusados de corrupção, até com provas, num
ativismo mais apropriado a um candidato.
Foram inúmeras as manifestações
prévias, portanto precipitadas e interessadas, antecipando a condenação, por
parte daqueles que deveriam zelar pela imparcialidade da Justiça.
Fazem parte deste contexto insólito
rasgados elogios à sentença condenatória por um juiz do TRF, antes mesmo da
interposição formal de recurso, assim como ilações de membros do próprio
tribunal quanto ao possível momento de uma prisão que sequer poderia ser
aventada antes do julgamento, marcado para o dia 24.
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