Por Ângelo Cavalcante
Pouco me lixando! Prenda mesmo! Por obséquio, cassem todos
os seus direitos políticos; para o bem do Brasil, para começo de conversa,
limitem sua liberdade e monitorem todos os seus passos. Onde já se viu isso?
Parabenizo abertamente toda a Polícia Federal bem como o Ministério Público
Federal. Sem muita punição as coisas não melhoram nesse país de quinta!
E esse patrimônio? Esses contratos milionários? Essas
remunerações? Ficou oito anos como presidente e: um instituto com seu nome e
bancado por empresas, viagens aos Estados Unidos, Europa, Ásia e África... Tudo
por conta! Que justifique! Que diga a fidedigna origem dos contratos, dos
contatos, dos acordos e dos cachês!
Palestras por duzentos, trezentos, quinhentos mil reais? Sai
fora! Quero mesmo é ver esse cara pagando por seus crimes! Um ex-presidente com
tantos privilégios e regalias só mesmo no Brasil. E esses filhos cheios de
grana? Com fazendas, bons negócios e muitos apartamentos? Fala sério...
Não dou mole! É preciso investigação aprofundada e imparcial
e que, ao fim, caso os crimes sejam efetivamente comprovados, que a lei seja
cumprida em seu rigor e justeza. Para o bem do Brasil, da sociedade e do seu
futuro.
Agora... Vamos combinar... Um apartamento de mais de oitenta
milhões de reais no metro quadrado mais caro de Paris e da Europa não é para
qualquer um! Sou professor e, modestamente, sou respeitado! Meu salário? Uma
merreca! A imensa maioria dos meus amigos professores ganham salários
horrorosos mas ele... Ele não!
De qualquer sorte, antes de condenarem Fernando Henrique
Cardoso, o incólume FHC, por seu enorme patrimônio que se prove que houve
corrupção, desvio, tráfico de influência, esquemas com negócios de
privatização, com desmontes e entregas de empresas nacionais para canalhas
empresariais e rentistas internacionais outros e que, inexoravelmente, geram
ônus e lástima para o conjunto da sociedade.
Sem provas... Que FHC jamais seja condenado! Podem punir à vontade mas... Por obséquio civilizacional, com provas densas, claras e inteligíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário