quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

PROCURADORIA NÃO QUER QUE DURÁN SEJA OUVIDO POR MORO. E O ARGUMENTO É CURIOSO

Para fechar acordo de delação e enviá-lo à Justiça, MPF não exige provas. Mas para Rodrigo Tacla Durán ser apenas testemunha de defesa de Lula, ele precisa provar o que diz, argumenta a Procuradoria

Por Cíntia Alves
Jornal GGN - A Procuradoria Regional da República da 4ª Região enviou ao desembargador João Gebran Neto, no dia 9, um relatório apontando que o juiz Sergio Moro tem direito a não permitir que Rodrigo Tacla Durán seja testemunha de defesa do ex-presidente Lula na Lava Jato.
 No mesmo documento, o Ministério Público Federal lançou uma teoria contraditória: sustentou que Durán deve ter provas do que diz para ser apenas testemunha de defesa de Lula. Mas o mesmo Ministério Público não exige prova de delator antes do acordo ser homologado. Prova disso é o processo pela compra do silêncio de Nestor Cerveró, contra Lula, em Brasília. O procurador do caso, Ivan Cláudio Marx, admitiu que a Lava Jato aceitou a delação de Delcídio do Amaral sem nenhuma prova.

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