Por Fernando Brito
O desembargador Vitor Laus,
no voto que encerra a homologação dos atos de Deus, expressos pelo seu
profeta Sérgio Moro, não poderia ter faltado aquilo com que se abriu: uma
louvação escancarada à “qualidade” do juiz curitibano e ao caricato time de procuradores
da Lava Jato.
E, como fez antes dele o revisor Leandro Paulsen, colocar no
voto a autorização expressa para que Moro mande prender o ex-presidente Lula.
Isto é: não basta impedir Lula de ser candidato, mas
impedi-lo sequer de apoiar alguém.
Quem pensava que o limite da conspiração era colocar um
decrépito Michel Temer no poder por dois anos, enganou-se. É um projeto de
poder, ao qual o Judiciário está metido até a medula.


Nenhum comentário:
Postar um comentário