quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

OS CUS DOS PERUS

Por Rui Daher

Desde a metade do mês de dezembro, convidado a confraternizações, almoços, jantares pré-natalinos, e nas próprias ceias hoje-é-em-nossa-casa-amanhã-na-de-sua-mãe, quando há peru no cardápio, peço que, se ninguém se interessar, gostaria de levar o cu do peru para comer em casa.

Não quero aqui, blog cada vez mais sisudo e intelectual, nos piores sentidos das palavras, afrontar ninguém.

​Portanto, acalmem-se senhoras polidas ao ponto dos diamantes, sirs com seus cashmeres Blueberry’s sobre os ombros, e jovens economistas pop-star ou distintas grisalhas da USP.

Minha intenção não é a de comer o cu de ninguém, apenas gosto muito do sabor, da maciez, da ausência de ossos rígidos, dos cus, proventrílicos, curanchins, sobrecus, sambiquiras e uropígios de aves, principalmente, as grandonas, potrancas, como as dos perus.

Não me perguntem sobre preferências sexuais. Como saber se ali estava o curanchim (vamos amenizar) de um peru ou de uma perua, creio em maior quantidade pelo que percebemos em folhas e telas cotidianas. MAIS

Nenhum comentário:

Postar um comentário