Por Fernando Brito
O ano político, claro, começa com o julgamento, com sentença
razoavelmente previsível, do ex-presidente Lula no dia 24 de janeiro.
O mais provável –
resta sempre a esperança em algum nível de lucidez dos seres humanos – é que
comece ali a experiência, inédita no Brasil, de uma eleição onde o
conservadorismo pretende contar a possibilidade de uma disputa interna da
direita, apenas.
Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles e Marina
Silva, entre si, crêem que travariam um “jogo de compadres”, deixando que a mídia e a falta de tempo de
televisão mantenham Jair Bolsonaro no patamar entre 15 e 20% do qual não se
vislumbra possa sair.
Ciro Gomes, com os arroubos do seu individualismo, tem um
ponto de partida mas não tem mostrado capacidade de somar, para que seja um
ponto de chegada, infelizmente.
Lula continuará em campanha, independentemente do resultado
do julgamento, até que possa medir os efeitos do trauma de ter-se o candidato
com imenso favoritismo extirpado do processo eleitoral.
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