Se no caso triplex Sergio Moro teve de fazer "piruetas jurídicas" para condenar Lula, nesta ação penal envolvendo a Odebrecht, o leitor não deve esperar menos do que um verdadeiro espetáculo circense (Cíntia Alves)
Jornal GGN - Se na sentença do caso triplex o juiz Sergio
Moro teve de dar umas "piruetas
jurídicas" para condenar Lula, nesta
segunda ação penal - na qual a Lava Jato afirma que o petista recebeu um
apartamento da Odebrecht e a prova disso é que ele não teria pago os aluguéis,
mas, sim, "falsificado" os recibos - o leitor não deve esperar menos
do que um verdadeiro espetáculo circense.
Quem está na corda bamba, se esforçando ao máximo para não
deixar a narrativa cair por terra, é o réu Glaucos da Costamarques, primo
distante de José Carlos Bumlai. Ele é o elo que liga a Odebrecht a operações
que supostamente teriam beneficiado Lula.
Diante de Moro nesta sexta (15), pela segunda vez, Glaucos
impôs algumas derrotas à turma de Deltan Dallagnol. Ele atestou a veracidade de
provas levadas aos autos pela defesa de Lula e ainda disse expressamente que é
dono do apartamento atribuído ao ex-presidente pelos procuradores.
O GGN já mostrou, com base em um relatório da Polícia
Federal que teve seu verdadeiro teor abafado pela grande mídia, que Glaucos
possivelmente colabora com a Lava Jato, na condição de um delator informal,
porque a Receita encontrou movimentações supeitas em suas contas. E essas
movimentações envolvem depósitos que somam mais de R$ 8 milhões, que ele
recebeu de seus filhos. (Leia mais aqui)
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