Por Fernando Brito
Revelação escandalosa – embora a esta altura tudo se possa
esperar – da revista Veja: os agentes
que vasculharam os endereços de Aécio Neves, no Rio e em Minas, tinha
ordens expressas para localizar tudo o que pudesse dizer respeito ao ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE, onde se vai
julgar o destino de Michel Temer.
A alta cúpula da Justiça brasileira virou uma briga de vila,
onde abuso de poder e falta de decoro são apenas os incidentes no solo de algo
que se assemelha a um canil em fúria (evito outra expressão em homenagem a
Cármem Lúcia, o retrato, e a Rosa “O que é que eu estou fazendo aqui?” Weber.)
Assistiram, com seus “data máxima vênia” ao processo de
esculhambação da democracia representado pelo impeachment. Agora, vêem o mais
franzino de seus integrantes, Luís Edson Fachin, unir forças com Rodrigo Janot
para fazer uma “Curitiba no Planalto”e tomar o lugar do tucanão togado.
Vejam bem por onde andam “as esperanças do Brasil”.
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